quarta-feira, 12 de junho de 2013

Pela metade não me interessa...

Não me prende quem não olha nos olhos me passando verdade,
Não me agrada sentir que está sendo feito tudo por fazer, não agrada!

Quero o tangível, algo que eu possa segurar em mãos e dizer que é meu ou fui eu que realizei.
Quero o verdadeiro.

Se eu te busco em outros olhares, no meio de tanta gente, é porque sempre achei que era muito mais forte o que nos unia.

Não quero apenas um “oi, tudo bem?”. Quero um abraço, quero seu carinho.
Espero por tanto tempo para o reencontro e quando acontece essa volta, nada parece aquecer incendiar seu coração.

Sinto falta, falta de tudo o que fomos, e éramos pra ser, uma pergunta sem resposta, palavras mal faladas e escolhas erradas no momento certo.

Se eu deixo um pouquinho de você cair em cada tropeço pelos buracos na vida, é porque está desconfortável demais, tentar te carregar sem que você queira vir.
.
Os ombros pesam, os olhos fecham e o baque é frontal com o chão, de cara na rua para todos olharem pra mim e minha derrota com você nos braços.

Levanto-me pego o que restou e sem pretensão de reconstruir o que sobrou vou levando.
Esperando o dia que seja mais fácil pra você do que pra eu tentar reaver algo que um dia existiu.


Em meio às lembranças levo minha vida, focado no que me enaltece no que realmente eu sei que sou bom, já que se for pela metade, não tem porque amar.


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